Como é delicioso trabalhar com o que se gosta, cada job que surge pra eu fazer encaro como um novo momento de satisfação.
Fotografei outro aniversário essa semana, o diferencial deste foi que não percebi o tempo passar, quando me dei conta estávamos na hora do parabéns.
Foram tantas subidas e descidas que no dia seguinte senti uma dor no corpo como se tivesse trocado o treino da academia por um mais pesado.
Mas é muito gratificante quando chego em casa para tratar as fotos e percebo que valeu a pena.
Valeu gurias... vocês foram d+!!

Fotografar é muito bom, a gente consegue capturar, alegrias, sentimentos ou simplesmente a imagem de algo bonito.
Semana passada estive em Porto Alegre para resolver umas pendências e fotografar uma família muito querida. Foi sensacional os momentos que passamos naquele fim de tarde perfeito que São Pedro providenciou pra gente.
Cristiane, Samuel e Pedrinho, vocês foram d+!!

Se dizem que os nossos filhos são parte de nós mesmos, eu ainda não estou completa.

Percebo nas festinhas que vou que a mãe das crianças possuem um olhar diferenciado dos demais. Sim, nós que não somos mães, ainda não possuímos a felicidade e o brilho no olhar por completo. A mim parece que ter um filho, ter alguém que nasceu de ti, que precisou de ti para se alimentar, que ainda precisa de ti para aprender sobre as pequenas e as grandes coisas da vida e que vai precisar no futuro para muitas decisões, dúvidas e escolhas.

Eu não tive a dádiva de ser mãe, ainda, mas sou filha e mesmo com 30 anos de idade ainda preciso da minha mãe pra muita coisa. Preciso para pedir conselhos, para dividir problemas, para fofocar algo engraçado, ou, simplesmente, pra dizer e ouvir "eu te amo" com o mais sincero amor incondicional que existe. Um amor que não quer nada em troca além da felicidade do outro, um amor puro misturado apenas com uma pitada de carinho.

Um dia estava conversando com meu irmão e ele perguntou se eu entrava nos brinquedos, durante uma festa, para fotografar. Eu, sem nunca ter pensado no assunto, respondi: "Não". Enfim, aquilo ficou na minha cabeça e no dia seguinte estava eu passeando no shopping quando olhei aquelas lojas que vendem meia de criança. Entrei. Cheguei pra moça com vergonha e perguntei: "Sabe aquelas sapatilhas antiderrapantes de criança? Então, tem aquilo para adulto??" Para meu espanto a moça respondeu que sim e foi me mostrar uma infinidade de estilos e estampas. Fala sério se tem, é porque vende! Por que eu estava com vergonha? Até agora não sei.

Enfim, com a sapatilha na mochila de trabalho fui para a próxima festa. Chegando lá percebi que estava um pouco sem graça e colocá-las, mas eu queria ver que tipo de foto eu ia conseguir fazer acompanhando as crianças. Coloquei, com a sapatilha de trabalho por cima é claro, quando percebi elas já estavam no escaninho de sapatos e eu dentro dos brinquedos. Foi perfeito!

Vergonha de quê? Fala sério, a sociedade não tem o direito de nos podar de coisas que podem agregar valor à nossa carreira e nos dar um diferencial de trabalho.

Quando eu decidi ser fotógrafa pensei que poderia acabar me alienando do mundo real, fotografar alegrias, festas, pessoas bonitas de bem com a vida, sem as tristezas que o nosso mundo moderno nos proporciona.
Foi então que fui fazer as fotos do parto de uma amiga de infância em Porto Alegre. Eu estava super animada, além de fotografar uma criança vindo ao mundo, não era uma criança qualquer, era a filha da minha amiga Fernanda, amigona de infância... daquelas que nos faz pensar se não estamos ficando pra trás no cronograma da vida...
Mas enfim, voltando ao foco deste texto, o mundo real faz parte do mundo da fotografia sim, e não é apenas com o mercado financeiro refletindo na demanda de clientes e na violência à que estamos expostos quando saímos para trabalhar, mas também essa nova gripe que está preocupando o mundo inteiro e aqui no Brasil, principalmente os gaúchos. Aqui em São Paulo eu não fazia idéia da realidade que o sul do país está vivendo.
Foi por causa desta gripe que não pude entrar na sala de parto, foto apenas pelo vidro... fiquei triste, mas enfim... o importante é que todos estão bem, cheios de saúde e prontos para enfrentar o que o mundo ainda vai nos oferecer.
Parabéns Fê e Lu, o filho de vocês é lindo!!!

Não sou daquelas que vai à igreja toda semana, mas cresci em grupos de jovens e colégio católico. Sempre acreditei muito e coloco nisso grande parte dos valores que tenho hoje.
A cerimônia do batismo significa, para mim, muito mais que um almoço em família, significa receber de Deus a benção para que aquela criança tenha Nele a fé e o refúgio necessário em todos os momentos da vida.
Todas as etapas do batizado são importantes e a aguinha benta na cabecinha da criança com certeza é o mais marcante, mas para mim, que estudei em colégio Marista, a hora da consagração à Nossa Senhora é o momento que mais me toca, visto que acredito que a Boa Mãe é o elo mais forte que temos entre o mundo real e a fé em Cristo.

Fotografar qualquer criança é muito gostoso, mas fotografar uma criança à quem amamos é algo inexplicável.
Ficar perto da Gabi é como se eu voltasse no tempo e virasse criança de novo. É como se o meu lado infantil ressurgisse e eu conseguisse ver a beleza que as pequenas coisas possuem.
Princesa, a prima te ama muito!!!

Aniversário de criança é contagiante mesmo!!!
A Bea tem um sorriso e uma alegria que transformam um dia chuvoso em um dia de brincadeira e diversão.

Fotografar para mim é uma forma de eternizar momentos, registrar emoções, capturar sorrisos e sentimentos, tudo para facilitar as lembranças felizes.

Fazer as fotos de uma festa infantil é muito mais que passar 4 horas correndo atrás de crianças, é registrar a esperança de um futuro melhor.

Crianças não precisam de muito para se divertir, mas quando estão entre amigos e um monte de brinquedos é muito mais fácil e garantido.

Sorrisos, alegria e esperança... todas com uma pureza de espírito tão grande capaz de me fazer acreditar que tudo pode ser melhor.

Todos os dias o número de escolhas que fazemos é gigantesco, tanto de escolher se devemos ir por essa ou aquela rua, como questões mais complicadas, as quais geram consequências para toda a vida.
A última decisão importante que tomei, foi vir para São Paulo tentar crescer profissionalmente, visto que aqui estão as grandes oportunidades.
Para começar esta nova etapa, achei importante utilizar um blog, afinal a internet está, inevitavelmente, presente nas nossas vidas.